Jag tar mig friheten att skicka detta brev i stor utsträckning på portugisiska, egentligen har jag semester och åker snart
Det pågår en kamp i Brasilien om att definiera upproret. De radikala rörelserna kallar nu till en manifestation på söndag i Rio. De vill upphäva privatiseringen av Maracana stadion bland annat men också upphävandet av de avhysningar som gjorts av folk för VM och OS. Där finns också de krav som förts fram av protesterna, liksom andra folkliga krav
Frågan är hur protesterna tolkas, Dilma har förlorat i popularitet, från 57 till 30 procent. Men kraven som förts fram har i stort varit vänsterkrav. NU har högern försökt utnyttja protesterna mot Dilma, vänstern och de sociala rörelserna har varit passiva men försöker nu ta tillbaka initiativet 

MST convoca: Domingo vamos ao Maracanã
No próximo domingo (30), a partir das 10h, o Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas organizará um ato pela imediata anulação da privatização do Maracanã e pelo fim das remoções em comunidades. A concentração acontecerá na praça Saens Peña. Segundo o Comitê, o caráter desta manifestação é pacífico e é dever do governo estadual garantir o direito constitucional de livre manifestação.
Veja a pauta do movimento:
- Pela imediata anulação da privatização do Maracanã!
- Com isso, a reabertura do Parque Aquático Julio Delamare, reconstrução da pista do Estádio de Atletismo Célio de Barros, manutenção da Escola Friedenreich e devolução da Aldeia Maracanã para os indígenas! Por um Maracanã público e popular!
- Pelo fim das remoções e despejos de comunidades em nome da Copa e Olimpíadas! Urbanização já!
- Pela permanência e urbanização da Vila Autódromo e a regularização fundiária do Horto e de todas as comunidades do Rio de Janeiro!
- Dinheiro da Copa para Saúde e Educação. Contra a privatização da Saúde e da Educação!
- Gestão democrática das cidades: construção de espaços efetivos de deliberação popular!
- Passe livre. Por um transporte público que garanta o direito à mobilidade na cidade!
- Não à repressão policial e ao uso de armas letais e menos letais! Pela desmilitarização da polícia!
- Contra a criminalização dos movimentos sociais. Anistia aos presos nos atos contra os aumentos das passagens!
- Democratização dos meios de comunicação!
- Pelo direito ao trabalho e contra a repressão aos camelôs!
- Contra a elitização do futebol. Por setores populares nos estádios!
- Contra a internação compulsória da população em situação de rua!
Maré, Borel, Vigário Geral e Candelária: até quando?
A operação de extermínio ocorrida entre os dias 24 e 25 de junho na favela da Maré com 9 mortos, e denúncias de moradores de que esse total chega a 13, sendo algumas assassinadas a facadas, coloca o debate (nunca adormecido) das políticas de controle exercidas pelo estado para a pobreza.
O que se percebe no Rio de Janeiro é a imposição de um estado de exceção destinado aos pobres, moradores das favelas, em sua maioria negros. Essa herança colonial que rebaixa a existência do outro, etiquetado de horda, desordeiro, traficante, justificando assim a ruptura com qualquer garantia de direito deve ser denunciada e cessada imediatamente pelo executivo estadual.
A atuação vergonhosa da mídia empresarial justifica os assassinatos ao tachar os mortos como "suspeitos". As organizações Globo instituiram a pena de morte no Brasil, dizendo que 3 mortos eram moradores. E outros eram o que? Há algo que possa justificar assasinatos à facadas pela polícia?
As recentes mobilizações nas ruas colocam em questão a permanência de um poder público que ignora os anseios populares na efetivação de políticas públicas no campo social apenas atendendo aos interesses econômicos que até então obtiveram enormes lucros com a privatização dos serviços como saúde, educação, transporte, etc.
Nesse aspecto, não podemos deixar de apontar para a necessária mobilização social com relação a um tema emergencial em nossa sociedade que é a questão da segurança pública. A permanência desse processo bárbaro de “invasão” nas favelas por representantes do órgão de segurança que se utilizam da ideia falsa de uma polícia pacificadora deve ser suspensa imediatamente, pois expressa o histórico processo de extermínio e controle que as classes pobres são submetidas pelo estado.
Não há pacificação nenhuma que se construa com o silenciamento dos moradores, seja pelo controle das organizações locais, das atividades culturais, pelo estabelecimento do toque de recolher, como se o morador vivesse um regime de quartel, seja pelo pior silenciamento que o estado vem impondo: a eliminação física.
Assim, nós do MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA DO RIO DE JANEIRO (MST/RJ) vimos a público prestar toda a nossa solidariedade à Comunidade da Maré, repudiamos a ação de extermínio praticada pelo governador Sérgio Cabral, e exigimos a apuração imediata da ação policial que redundou em 9 (13) mortos, bem como o fim da farsa que é são as UPP’s nas favelas, como sedimentação do estado de exceção em nosso estado.
Pela Desmilitarização Da Policia;
Não a UPP Na Maré; e a
Punição Para Todos Os Policias Assassinos Dos Moradores.
A comunidade da Maré convoca um ato de protesto no dia 2 de julho, com concetração às 15h e saída às 17h da passarela 8 da Avenida Brasil.
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